"Também estou triste!Resta-nos a esperança..." de Ana Bacelo
Caríssima, Ana Bacelo, o lugar para escreveres neste Blogue, não dever ser nos comentários, mas sim nos “Post”, por isso, tenho todo o prazer em reproduzir o teu comentário e posteriormente convidar-te para contribuíres neste Blogue.
"Também eu estou triste! Não só este referendo acabou de legitimar a morte de muitas crianças, que nunca chegarão a nascer, como ainda temos de ser todos nós a pagar, com os nossos impostos, esse tão grande avanço civilizacional!
Pena é que neste país, de que eu tanto gosto, civilização e modernidade não sejam mais que si´nónimos de desprezo pela vida humana, e que apenas se procure seguir os maus exemplos do que se faz lá fora, ao invés de tentarmos, nós mesmos, ser um bom exemplo a seguir por outros... poder-se-ia então dizer que Portugal era um país que respeitava o direito à vida, que era capaz de oferecer às mulheres grávidas em dificuldades outras alternativas que não o aborto, que continuava a ter a mesma matriz humanista de quando abuliu a pena de morte...
Não tenho dúvidas sobre o enorme retrocesso que sofremos no passado dia 11, mas as consequèncias desse caminho, só mais tarde se farão notar... e talvez aí seja um bocadinho tarde demais!...
Resta-nos a esperança de que a sociedade civil e política, independentemente do sentido de voto de cada m, não fuja às suas responsabilidades e procure minimizar os efeitos de uma lei que não virá beneficiar nenhuma das partes, nem os bebés, nem as mães, nem toda uma sociedade que, além do mais, se debate com um grave envelhecimento da população!"
ANA BACELO
"Também eu estou triste! Não só este referendo acabou de legitimar a morte de muitas crianças, que nunca chegarão a nascer, como ainda temos de ser todos nós a pagar, com os nossos impostos, esse tão grande avanço civilizacional!
Pena é que neste país, de que eu tanto gosto, civilização e modernidade não sejam mais que si´nónimos de desprezo pela vida humana, e que apenas se procure seguir os maus exemplos do que se faz lá fora, ao invés de tentarmos, nós mesmos, ser um bom exemplo a seguir por outros... poder-se-ia então dizer que Portugal era um país que respeitava o direito à vida, que era capaz de oferecer às mulheres grávidas em dificuldades outras alternativas que não o aborto, que continuava a ter a mesma matriz humanista de quando abuliu a pena de morte...
Não tenho dúvidas sobre o enorme retrocesso que sofremos no passado dia 11, mas as consequèncias desse caminho, só mais tarde se farão notar... e talvez aí seja um bocadinho tarde demais!...
Resta-nos a esperança de que a sociedade civil e política, independentemente do sentido de voto de cada m, não fuja às suas responsabilidades e procure minimizar os efeitos de uma lei que não virá beneficiar nenhuma das partes, nem os bebés, nem as mães, nem toda uma sociedade que, além do mais, se debate com um grave envelhecimento da população!"
ANA BACELO