Espinho às Direitas

"O homem verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada" Jean-Jacques Rousseau

2/11/2007

Os resultados!

A Liberalização ao aborto foi politicamente aprovada neste referendo. Dizem as sondagens que foi maioritariamente aprovada pelos jovens, até aos 35 anos, pelos solteiros, divorciados e viúvos.

Estou triste porque a geração que eu acredito que não é rasca, aprovou a liberalização da morte de um bebé – afirmo bebé, porque nunca vi nenhuma mulher grávida dizer, o meu feto mas sim o meu bebé.

Porque terá votado, esta geração, assim?

Terá sido, um voto reflectido, ou um voto do facilitismo?
Terá sido, um voto consciente, ou um voto da irresponsabilidade, pensando numa noite magnífica de copos que termina com sexo na praia ou no carro… ??
Terá sido um voto ponderado, ou um voto partidário?
Terá sido um voto…

2 Comments:

  • At 6:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Também eu estou triste! Não só este referendo acabou de legitimar a morte de muitas crianças, que nunca chegarão a nascer, como ainda temos de ser todos nós a pagar, com os nossos impostos, esse tão grande avanço civilizacional!

    Pena é que neste país, de que eu tanto gosto, civilização e modernidade não sejam mais que si´nónimos de desprezo pela vida humana, e que apenas se procure seguir os maus exemplos do que se faz lá fora, ao invés de tentarmos, nós mesmos, ser um bom exemplo a seguir por outros... poder-se-ia então dizer que Portugal era um país que respeitava o direito à vida, que era capaz de oferecer às mulheres grávidas em dificuldades outras alternativas que não o aborto, que continuava a ter a mesma matriz humanista de quando abuliu a pena de morte...

    Não tenho dúvidas sobre o enorme retrocesso que sofremos no passado dia 11, mas as consequèncias desse caminho, só mais tarde se farão notar... e talvez aí seja um bocadinho tarde demais!...

    Resta-nos a esperança de que a sociedade civil e política, independentemente do sentido de voto de cada m, não fuja às suas responsabilidades e procure minimizar os efeitos de uma lei que não virá beneficiar nenhuma das partes, nem os bebés, nem as mães, nem toda uma sociedade que, além do mais, se debate com um grave envelhecimento da população!

    Ana Bacelo

     
  • At 7:34 da tarde, Anonymous Anónimo said…

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